Especialista alerta para aumento de doenças ligadas ao uso de drogas com possível descriminalização
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a votação sobre a descriminalização do porte da maconha para consumo próprio no Brasil. Quatro dos 11 ministros já se posicionaram favoravelmente ao recurso, argumentando que o porte de quantidades mínimas não afetaria a saúde pública. No entanto, há preocupações sobre como seria aferido o peso da maconha em casos de abordagens policiais e se a decisão poderia beneficiar o tráfico, quando o indivíduo não é um usuário, mas um transportador da droga.
O psiquiatra Jorge Jaber, especialista no tratamento de dependentes químicos há mais de 35 anos, expressou preocupação quanto aos possíveis impactos da descriminalização. Ele alerta que isso poderia levar ao aumento de doenças relacionadas ao uso de drogas, especialmente entre os jovens.
Jaber destaca que a liberação de substâncias químicas, como a maconha, tende a aumentar casos de doenças ligadas ao consumo de drogas, e que o STF pode não ter conhecimento técnico suficiente para prever as consequências dessa decisão.
O especialista também ressalta que a maconha pode causar problemas no cérebro, levando a dificuldades de aprendizado, ansiedade, depressão e, em alguns casos, dependência. Ele compara a situação com o álcool, enfatizando que, embora o álcool seja uma droga perigosa, seu consumo é restrito a adultos, enquanto a liberação da maconha não seguiria a mesma orientação.
Quanto à possibilidade de a maconha ser uma porta de entrada para outras drogas, Jaber destaca que a cultura adictiva, onde algumas pessoas buscam substâncias químicas para buscar prazer, pode levar ao uso de várias drogas ao longo do tempo.
Para as famílias que enfrentam o problema da dependência de drogas, o especialista enfatiza a importância de buscar ajuda em grupos como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, que oferecem assistência gratuita e apoio para a recuperação de dependentes.
Fonte: Brasil 61
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