Em requerimentos, vereadores pedem aporte financeiro e aumento do teto SUS
Os vereadores da 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Presidente Prudente cobram apoio do Governo do Estado de São Paulo sobre a situação da Fundação Hospital Regional do Câncer da Santa Casa de Misericórdia – Hospital de Esperança.
Em dois requerimentos aprovados nessa segunda-feira (9), os vereadores pediram informações sobre o Expediente SES – EXP – 2021/75242, que solicita aporte financeiro do Governo por conta do aumento da demanda; e a respeito do processo de aumento do teto do Sistema Único de Saúde (SUS) ao Departamento Regional de Saúde XI (DRS-XI).
As solicitações são de iniciativa de todos os vereadores da 18ª Legislatura, composta por Demerson da Saúde, Douglas Kato, Enio Perrone, Ivan Itamar, Professora Joana D’arc, Joãozinho da Saúde, Professor Negativo, Mauro Neves, Miriam Brandão, Nathália Gonzaga, Tiago Oliveira, Wellington Bozo e William Leite.
As cobranças foram feitas após reunião dos vereadores com a diretoria do Hospital de Esperança, realizada no dia 3 de maio.
“A fila de pessoas acometidas com o câncer na região de Presidente Prudente é grande e a cada dia aumenta devido à falta de leitos SUS disponíveis, em que pese a estrutura física do Hospital de Esperança estar pronta para 140 leitos e com equipamentos considerados entre os melhores do mundo; ou seja, existe a demanda da sociedade, existe o local disponível para o tratamento, mas é preciso do aumento do teto do SUS disponível para as famílias do Oeste Paulista”, apontaram os parlamentares nos requerimentos.
Durante a reunião, foi explicado que o hospital possui atualmente um déficit mensal de R$ 3.640.398,50 para equilibrar o custo que a entidade detém, “ficando com o árduo fardo de solucionar o problema mês após mês”.
“O hospital não possui condições de angariar fundos para manter seu funcionamento de forma continua somente com ações junto à sociedade civil e, por isso, teve que passar a realizar somente o número de atendimentos acordado em Ficha de Programação Orçamentária (FPO), até que, com a entrada de novos recursos, seja possível a realização de atendimento de pacientes em quantidade normal”, destacou a Câmara.
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