Vereadores devem convocar novos depoimentos para próximas semanas.
Nesta quinta-feira (17), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Presidente Prudente que apura supostas denúncias de práticas de assédio moral e coação a trabalhador, em tese, praticadas por diretor do Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop), retomou a realização de oitivas.
Os integrantes da CPI, vereadores Mauro Neves (Presidente), Professor Negativo (Relator) e Douglas Kato (Membro), ouviram duas pessoas e definiram novos nomes, que serão convocados nas próximas semanas.
Por se tratar de temas delicados, os nomes dos depoentes e, principalmente, o conteúdo declarado, seguem em sigilo instaurado pela comissão junto ao expediente.
A CPI foi criada após denúncias terem sido encaminhadas ao presidente da Casa de Leis, vereador Demerson da Saúde, que teve o Requerimento Nº 02768/18 aprovado na sessão ordinária do dia 18 de outubro de 2021.
O autor recebeu uma carta assinada por funcionários do Ciop, especificamente de uma médica, um enfermeiro e de um funcionário administrativo. De acordo com o texto, o documento denunciava “comportamentos e condutas que não condiz com as funções e atribuições de um diretor de saúde para escala de plantões e solicitação de prontuários médicos escolhidos”.
Após o recebimento da denúncia, o parlamentar, que também é presidente da Frente Parlamentar Pela Saúde, agendou uma reunião na Câmara, que foi gravada com os três denunciantes. Em convite, também participaram a presidente da Comissão Permanente de Saúde, a vereadora, hoje licenciada, Professora Joana D’Arc, e como ouvinte o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdinei Wanderlei.
A comissão tem o prazo de 90 dias para ouvir testemunhas, servidores, funcionários e demais autoridades que se fizerem necessárias da Prefeitura de Presidente Prudente neste e no governo encerrado no dia 31 de dezembro de 2020, bem como possíveis outras pessoas que poderão ser investigadas no decorrer dos trabalhos, além de requerer documentos ao CIOP e para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Zona Norte e do Ana Jacinta, como seus responsáveis técnicos, e ouvir demais diretores do Consórcio ou em função de confiança.
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