Oito trabalhadores paraguaios foram resgatados de condições análogas à escravidão em Martinópolis, nessa terça-feira (19), em uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Previdência e Polícia Rodoviária Federal. Eles trabalhavam na colheita de mandioca.
Ao todo, 25 pessoas foram encontradas em situações irregulares.
Conforme o MPT, os trabalhadores, que não possuíam registro em carteira de trabalho, residiam em dois alojamentos em condições degradantes, dormindo em colchões espalhados pelo chão, sem armários ou condições de higiene dignas.
Ainda conforme o órgão, nas frentes de trabalho não eram fornecidos equipamentos de proteção individual, galões de água ou marmitas térmicas. Na lavoura, também não eram disponibilizados aos empregados sanitários, local para refeição e descanso, e área de proteção contra intempéries.
Segundo depoimento do responsável por trazer os paraguaios para Martinópolis, os trabalhadores eram pagos por produção, de forma que quando não havia colheita, eles não recebiam qualquer quantia, nem mesmo uma diária mínima.
O MPT pontuou que os empregadores custearão o retorno dos trabalhadores para o Paraguai e a hospedagem provisória em um hotel da cidade, incluindo os gastos com alimentação, uma vez que houve a interdição dos alojamentos.
Eles também assumiram uma série de obrigações trabalhistas que, se descumpridas, culminarão em multa de R$ 5 mil por item, acrescida de R$ 1.000 por dia para cada trabalhador atingido.
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