Período de março de 2020 a fevereiro de 2021 registrou um crescimento de 43,5% nos óbitos.
A pandemia do novo Coronavírus, a Covid-19 está completando um ano no país e com a rede hospitalar a beira do colapso, um levantamento feito pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) mostra que no âmbito de Presidente Prudente, considerando o período entre março de 2020 e fevereiro de 2021, foram contabilizados nos cartórios de Registro Civil da cidade, a quantidade de 2210 mortes, o maior número desde 2003, quando o levantamento começou a ser realizado.
Ainda segundo a pesquisa, que está disponível no Portal da Transparência do Registro Civil, em termos percentuais, significa um crescimento de 43,5% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 2,1%, totalizando 41,4 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 21,1% no número de falecimentos.
No Estado de São Paulo, houve também aumento do número de mortos, no ano de pandemia, saltando de pouco mais de 99 mil falecimentos, para quase 370 mil em um ano.
Apesar do agravamento da pandemia no último mês, fevereiro de 2021 manteve a mesma quantidade de óbitos que a média de sua própria série histórica em Presidente Prudente, com um total de 187 óbitos registrados pelos cartórios do município. O número foi apenas 0,3% maior do que a média histórica dos meses de fevereiro desde 2003, sendo 0,8 pontos percentuais a menos em relação à média para o período. Já na comparação com fevereiro de 2020, houve crescimento de 31,6%.
Os dados do "ano da pandemia" constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio)