Segundo Elaine Bertaco, “É muito, muito preocupante, porque estamos falando de uma doença séria e que, embora erradicada no país, por conta dessas baixas coberturas pode voltar.
De acordo com Elaine Bertacco, diretora da VEM, os números são insatisfatórios, pois a cobertura mínima exigida pelo Ministério da Saúde é de 95%. “É muito, muito preocupante, porque estamos falando de uma doença séria e que, embora erradicada no país, por conta dessas baixas coberturas pode voltar. É importante termos uma população imunizada não somente contra a pólio, mas todas as outras”, enfatiza a diretora.
Segundo Elaine, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da transmissão autóctone do poliovírus selvagem em 1994. Em outros países essa transmissão ainda não foi sessada. Então com essas baixas coberturas pode ocorrer sim a reintrodução dessa doença como foi o caso do sarampo.
“Por isso temos que manter o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, a taxa de cobertura de no mínimo 95%. E a vacina é a forma mais segura e eficaz de prevenção, de evitar que essas doenças uma vez erradicadas não sejam reintroduzidas no país”, reforça.
Elaine menciona que o município conta com 27 salas onde as mães ou responsáveis devem comparecer com suas crianças para protegê-las. “Procurem a unidade mais próxima de sua residência. Façam sua parte como cidadãos e ajudem a controlar essas doenças. Se comprometam. Esses números não são apenas números, cada um deles é seu filho ou de um parente, de um amigo que se não tomarem a vacina podem adoecer”, pede a diretora da VEM.
Com baixa no número de doadores, cirurgias precisam ser adiadas no município por falta de plaquetas.
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